Carta 207Abril 2022
Comentário do gestor
Prezados Coinvestidores,
Abril de 2022 foi marcado por fortes quedas nas bolsas mundiais.
O Índice S&P 500, principal índice de ações dos EUA, teve desvalorização de -8,8% em abril, acumulando queda de -13,3% no ano, o pior início de ano desde 1970 para a bolsa americana.
O Índice Nasdaq, de empresas de tecnologia, teve desvalorização de -13,3% em abril, acumulando queda de -21,2% no ano.
Essas quedas têm sido causadas, principalmente, pela guerra na Ucrânia e pelos lockdowns por Covid na China, o que tem pressionado a inflação mundial para cima, seja pela alta nos preços das commodities ou por problemas na cadeia de suprimentos mundial.
Com a inflação em alta, o mercado financeiro espera que os Bancos Centrais irão aumentar juros de forma mais agressiva e, como consequência, isso trará uma desaceleração econômica.
Esse movimento de aversão ao risco faz com que as ações operem em queda.
Entendemos que os mercados lá fora estavam muito caros, com muitos preços que não correspondiam ao real valor do ativos. E essa correção é muito bem vinda.
Quando o mercado cai como um todo, ativos caros e ativos atrativos costumam cair juntos, gerando oportunidades para investidores de longo prazo.
Na carta aos acionistas da Berkshire Hathaway de 1997, Warren Buffett explicou a vantagem da queda dos preços das ações da seguinte forma:
“Se você espera ser um poupador líquido durante os próximos cinco anos, você deve esperar um mercado de ações mais alto ou mais baixo durante esse período? Muitos investidores entendem isso errado. Mesmo que venham a ser compradores líquidos de ações por muitos anos, eles ficam eufóricos quando os preços das ações sobem e deprimidos quando caem. Essa relação não faz sentido. Somente aqueles que serão vendedores de ações em um futuro próximo devem ficar felizes em ver as ações subirem. Os compradores em potencial devem preferir preços em queda.”
Dito de outra forma:
“Quer estejamos falando de meias (socks) ou ações (stocks), gosto de comprar mercadorias de qualidade quando estão com preços reduzidos.”
Em períodos como esses, nosso objetivo na Vokin, nos Fundos de ações, é sempre cair menos do que a média do mercado. Desta forma, a recuperação será sempre mais fácil e rápida. E assim tem sido nos últimos anos.
E, também, gostamos de aproveitar as oportunidades que aparecem, comprando mais ações baratas, sempre com foco na correção entre preço e valor no longo prazo.
Em abril, todos nossos fundos foram melhores do que seus benchmarks (referências).
Os Fundos de Ações Vokin GBV Aconcágua e Vokin K2 tiveram quedas de -5,43% e -5,92%, enquanto o Ibovespa, que é a média do mercado, teve queda de -10,10%.
No acumulado de 2022, os Fundos GBV Aconcágua e K2 acumulam valorização de +0,44% e +1,58%, respectivamente.
O Fundo de fundos Vokin Everest teve valorização de +0,93%, ante +0,83% do CDI. No ano, o Fundo Everest está com +6,02% contra +3,28% do CDI.
Temos visto muitas oportunidades de compras para nossos fundos de ações e sempre buscamos aproveitar as melhores.
Estivemos mais uma vez, no último sábado, dia 30/04, no encontro anual da Berkshire Hathaway, em Omaha, cidade do meio oeste americano.
Estar lá ouvindo pessoalmente, por cinco horas, Warren Buffett e Charlie Munger sempre é uma aula de racionalidade e conforto em investimentos.
E é essa a cultura vitoriosa e permanente em investimentos de longo prazo que procuramos seguir.
Desejamos um bom mês de maio para todos, com muita saúde, paz e ótimas oportunidades de investimentos!
Economia
A economia cobra o preço
O que já Uma das variáveis de destaque nas discussões e análises econômicas, e que gerou muita dúvida ao longo do ano passado, era o comportamento da inflação ao consumidor e seu enfrentamento por parte dos Bancos Centrais ao redor do mundo. Isso porque o movimento de alta se mostrou generalizado, mas com diferente intensidade, guardadas as particularidades dos países. Nesse debate, os economistas se dividiam em dois grupos: o primeiro acreditava que o Banco Central Americano tinha ficado “atrás da curva”, em uma alusão ao atraso da autoridade monetária em promover a alta dos juros, e que era hora de fazer mudanças mais robustas já no início desse ano; o segundo grupo defendia a tese de que a inflação era temporária e que, portanto, não havia motivos para ser muito restritivo na Política Monetária. A balança passou a pender para o primeiro grupo logo nas primeiras semanas de conflito na Ucrânia. Isso porque o enorme choque nos preços de todas as commodities ao redor do mundo, sejam elas energia, metal ou agrícola, turbinou ainda mais o preço ao produtor e ao consumidor ao redor do mundo. Na Região do Euro, por exemplo, os produtores viram seus custos aumentarem em 5,3% em março, acumulando uma alta de 37% em 12 meses, enquanto nos EUA atingiu os +11%. O vilão dessa alta em ambos é comum: a energia destinada aos setores produtivos, com +104% na Região do Euro nos últimos 12 meses, liderada por Países Baixos (+157%), Estônia (+150%), Espanha (+134%) e Itália (+128%), ao passo que, nos EUA, está em +36%. E o repasse aos consumidores foi rápido, em especial na Europa, com +2,4% apenas em março. Na abertura do indicador, destaque para a alta nos custos de Habitação (+17%) e transportes (+14%). E o vilão é o mesmo: o preço da energia. Mas, desta vez, a que é fornecida para as famílias. Os europeus não estão acostumados a ver a conta de energia subir 12% em um único mês como aconteceu em março desse ano. Naturalmente, esse cenário vai reduzir capacidade de consumo de outros bens, em especial serviços, ao longo dos próximos meses. A inflação ao consumidor mais alta e concentrada em itens que são inelásticos, ou seja, não possuem substituto próximo, se encarregará de diminuir a demanda. Mas há um outro movimento que se soma a esse. A política de “Covid zero” na China está gerando um forte impacto na economia local. As vendas do comércio, por exemplo, despencaram em março (-1,93%) contribuindo para puxar o PIB para um crescimento anualizado de apenas 5,6%. Mas, a preocupação maior está na produção industrial, grande fornecedora de insumos para indústrias ao redor do mundo. O resultado de março, com +0,39%, já era considerado fraco, mas pode piorar ainda mais. Isso porque o PMI – Purchasing Managers Index, indicador que mede de forma antecipada o comportamento do setor, caiu pela segunda vez consecutiva em abril, se distanciando da linha divisória de estabilidade. Fora da China, como nos EUA, Reino Unido e Japão, a atividade econômica ainda segue um pouco melhor, mas não há como evitar os impactos negativos dessa forte desaceleração econômica durante o segundo trimestre naquele que é considerado o fornecedor mundial de insumos. E não se esqueçam que o conflito na Ucrânia está afetando fortemente a produção industrial e a logística na Rússia e, principalmente, em todo o leste europeu. O indicador global que mede o tempo de entrega de produtos (Manufacturing supplier delivery delays) voltou a cair e está muito perto do pior momento registrado durante o pós pandemia em outubro de 2021, gerando uma mensagem clara: “vai faltar matéria-prima nesse segundo trimestre”. E falta de matéria prima é o elemento perfeito para impulsionar ainda mais os preços aos produtores e seus efeitos derivados sobre o resto da economia. Em síntese, tudo leva a crer que para o segundo trimestre teremos mais alta na inflação e menor crescimento econômico, puxado em especial pela atividade industrial. Veja como fica complicada a decisão de Política Monetária nesse momento de grandes incertezas. A economia mundial já está desacelerando, mas talvez não na velocidade que contribua para puxar os preços para baixo. Se subirmos muito os juros, aceleramos o movimento de retração na demanda, mas encurtamos o tempo de impacto da alta dos custos. Por outro lado, tolerar essa alta de preços pode nos levar a um tempo maior de convivência com reajustes nos custos e perda de credibilidade. Essa brincadeira de “fecha tudo” e de expansão fiscal sem precedentes está custando muito caro a todos.
Vokin GBV Aconcágua FIC FIA
Comentários dos Gestores
Em abril, o Vokin GBV Aconcágua teve variação de -5,43% enquanto o Ibovespa caiu -10,10%.
O mês teve como principais temas a alta dos juros futuros americanos, as paralizações na China devido ao Covid-19 e a continuidade da guerra na Ucrânia.
Ao longo do mês, o mercado passou a prever que o Banco Central norte-americano subiria 0,5 pp na reunião de maio, ao invés de 0,25 pp, a fim de fortalecer o combate à inflação que acumula alta de 6,5% em 12 meses (adicionando energia e alimentos chega a +8,5%). As Treasury Inflation Protected Securities (as “NTN-Bs americanas”), que indicam o juro real médio para os próximos 10 anos, subiram de -0,49% a.a. para -0,12% a.a. Como referência, os títulos de dívida brasileiros pagam em torno de 5,5% a.a. de juro real para o mesmo período. Warren Buffett fala que “os juros são como a gravidade para os ativos financeiros”. Quando os juros sobem, o valor presente dos ativos financeiros cai pois exigimos maior retorno dos fluxos de caixa e porque o crédito fica mais caro para o consumidor.
Alegando um surto de Covid-19, a China proibiu radicalmente a circulação dos habitantes da cidade de Xangai, onde vivem 26 milhões de pessoas. Seguindo a política do “Covid Zero”, o governo chinês faz o que for necessário para minimizar o contágio. Após tais medidas, o FMI revisou o crescimento do PIB chinês para 2022 de 4,8% para 4,4%, se afastando da meta oficial do governo de 5,5%.
Na Ucrânia, as tropas russas passaram a focar em Donbass, região leste do país, onde se concentra a população separatista. A descoberta de massacres de civis motivou os EUA e a União Europeia a prepararem um embargo ao petróleo russo, enquanto a Rússia cortou o fornecimento de gás para a Polônia e Bulgária. A exclusão da Rússia do índice global de investimentos MSCI favoreceu o Brasil, cujo peso passou de 4,6% para 5,9%.
Uma de nossas empresas que performou bem em abril foi a 3R Petroleum (ticker: RRRP3). A 3R é uma petroleira brasileira focada na revitalização de campos maduros, prolongando a produção de campos que já se encontram em declínio. Desde o seu IPO, em novembro de 2020, a companhia captou R$ 3,6 bilhões no mercado, visando comprar polos de produção de petróleo que a Petrobrás se dispôs a vender por estar focada na exploração do pré-sal, cujos projetos de exploração são de maior porte e rentabilidade. Como resultado, a 3R adquiriu 9 polos em três bacias petrolíferas que, somados, apresentam 493 milhões de barris em reservas provadas e prováveis, adquiridos a um custo de US$3,7 por barril, em sua maioria no primeiro semestre de 2021, quando o barril de petróleo negociava em torno de US$70. A companhia assumirá a produção total dos polos ao longo de 2022 e 2023, momento em que investirá em técnicas de revitalização como a injeção de água e gás para aumento de pressão nos campos, a perfuração de novos poços e a substituição de equipamentos antigos, visando aumentar a produção dos atuais 45 mil barris diários para 110 mil barris diários em 2027. Aproximadamente 2/3 da produção se encontra na Bacia de Potiguar, no Rio Grande do Norte, havendo possibilidade de produção de derivados na refinaria adquirida de Clara Camarão ou exportação através do terminal de Guamaré, diminuindo a dependência da Petrobrás e aumentando a sinergia entre os ativos da mesma bacia. Acreditamos que a companhia foi assertiva ao comprar bons ativos a preços atrativos e a execução tem se provado boa quando observamos a evolução do polo de Macau que, sem grandes investimentos, já aumentou em 40% a produção desde que passou a ser operado pela 3R.
Nos próximos meses, ficaremos atentos à evolução da guerra na Ucrânia e suas consequências geopolíticas. A falta de fertilizantes que afeta o agronegócio, os embargos ao petróleo russo e a relação dos Estados Unidos com a China podem impactar as empresas brasileiras de diferentes formas. Seguiremos atentos à evolução da corrida eleitoral e à mentalidade dos candidatos em relação ao tema fiscal, importante âncora para os investimentos.
Vokin K2 Long Biased FIA
Comentários dos Gestores
A 3R comunicou o resultado da certificação de reservas do Polo Potiguar, adquirido no valor de US$ 1,38 bilhão em janeiro de 2022. De acordo com a consultoria encarregada pela avaliação, o Potiguar compreende o volume de 229 milhões de barris de óleo em Reservas 2P (Provadas e Prováveis), que representa 46% de todo o portfólio da companhia nessa classificação. Em 2021, a produção média diária do Potiguar foi de 20,6 mil barris de óleo e 58 mil m³ de gás.
A Cielo anunciou a conclusão da venda da MerchantE, anunciada em fevereiro de 2022. Pelo acordo, a companhia recebeu o pagamento de US$ 137 milhões na data do fechamento e poderá auferir outros US$ 150 milhões por meio de uma parcela variável, condicionada a premissas determinadas entre as partes. A companhia também anunciou a aquisição de 13,3 milhões de ações próprias entre 11 e 14 de abril, com a finalidade de executar programas de remuneração e incentivos aos seus colaboradores e administradores.
A Suzano anunciou a aquisição de ativos florestais pertencentes à Arapar Participações e ao FIP Investimentos Florestais por US$ 667 milhões. Segundo a empresa, os ativos adquiridos já vinham sendo utilizados por meio de um contrato de exploração firmado em 2013 com a Fibria, adquirida pela Suzano posteriormente. A operação visa a redução da compra de madeira de terceiros e a expansão dos ativos florestais em áreas estratégicas no longo prazo.
O Assaí comunicou a cessão dos direitos de exploração de 40 pontos comerciais, antes pertencentes à bandeira Extra-Hiper, no primeiro trimestre de 2022. Com isso, 86% de todas as lojas adquiridas do Pão de Açúcar já ficam à disposição da empresa e serão convertidas no formato de atacarejo. O Assaí também divulgou seu relatório de vendas do período, no qual sua receita líquida apresentou crescimento de 21% na comparação anual, sendo 6,7% atribuído às mesmas lojas e o restante considerando o impacto da inauguração de 32 lojas no intervalo.
A Oi anunciou o fechamento da alienação da Oi Móvel para o consórcio formado por Vivo, Tim e Claro pelo montante de R$ 15,9 bilhões. Com isso, a empresa já recebeu o pagamento de 90% do valor informado, com o restante provisionado pelas compradoras para possíveis compensações e ajustes pós-fechamento. A Oi ainda poderá fazer jus a outros R$ 294 milhões para o atingimento de metas na migração da base de clientes. Adicionalmente, a empresa receberá R$ 586 milhões pelos serviços de transição a serem prestados no acordo. Por fim, a Oi assinou um contrato com as compradoras para o fornecimento de serviços de transmissão de dados, a serem pagos mensalmente no prazo de até 10 anos, com valor presente líquido de R$ 819 milhões.
A Tim divulgou os valores a serem pagos na conclusão da compra de parcela da Oi Móvel. Com o acordo, a empresa pagará R$ 6,98 bilhões por 100% do capital social da SPE Cozani, então subsidiária da adquirida, além de R$ 250 milhões pelos seus serviços de transição, podendo desembolsar outros R$ 230 milhões para atingimento de metas na operação. Segundo estimativas da Tim, as sinergias da aquisição indicam uma criação de valor entre R$ 16-19 bilhões a valor presente, dos quais 45% seriam captados até 2030, principalmente por meio de economias de CAPEX, OPEX, aumento de escala e diluição de custos fixos.
Vokin Everest FIC FIM
Comentários dos Gestores
O relativo otimismo que havia tomado conta nos mercados no final de março se reverteu ao longo do mês de abril, que apresentou um aumento da volatilidade e queda generalizada em ativos de risco em diversos países, com vários índices de ações tendo o pior desempenho desde março de 2020, no auge da crise do Covid-19. O conflito na Ucrânia, que parecia estar se encaminhando para um acordo, não apresentou sinal de avanço ao longo do mês, mantendo a forte instabilidade geopolítica na região e continuando com suas implicações econômicas, pressionando para cima preços de commodities relacionadas a energia e grãos. Aliado a esse contexto, a restrita política de combate ao Covid na China tem, novamente, afetado cadeias de suprimentos globais de diversos produtos.
As pressões inflacionárias permanecem, o que têm levado os Bancos Centrais – principalmente dos países desenvolvidos – a adotarem discursos sinalizando, cada vez mais, a necessidade de aumento de juros e/ou retirada de estímulos. Esse ambiente de juros em alta está levando à redução nas expectativas de crescimento, principalmente nos Estados Unidos, o que, aliado à divulgação de resultados abaixo do esperado por algumas grandes empresas de tecnologia, impactaram em queda importante nos principais índices de ações norte-americanos.
No Brasil, tivemos consequência direta desse movimento de maior pessimismo global, que afetou principalmente a bolsa e o câmbio. O Ibovespa encerrou o mês com queda de -10,10%, o dólar se valorizou 4,93% frente ao real e tivemos fechamento da curva de juros reais (representando alta de +0,83% no IMA-B). Logo no início de maio teremos nova decisão do Banco Central sobre aumento de juros, cujo consenso é de uma elevação de 1 ponto percentual, levando a Selic para 12,75%, maior patamar desde janeiro de 2017 e, provavelmente, sinalizando redução no ritmo de alta para a próxima reunião. Por outro lado, os dados de atividade e desemprego estão apresentando melhora, levando a um aumento nas perspectivas para o crescimento no ano, com a média das projeções apontando crescimento de 0,70% no PIB de 2022.
Apesar do mês ter sido bastante desafiador, o Everest encerrou com alta de +0,93%, ante +0,83% do CDI; acumulando alta de +6,02% no ano, contra +3,28% do CDI, equivalente a 183,5% do CDI no ano. As contribuições mais relevantes no mês foram, novamente, dos fundos multimercados macro com posições favoráveis à alta de juros em diversas regiões e posições em inflação, sendo que os fundos com maior exposição em renda variável foram detratores de performance no mês. Os melhores desempenhos foram dos multimercados macro Gávea Macro (+4,07% no mês), SPX Nimitz (+3,54%) e Ibiúna STH (+3,53%). Os de pior desempenho foram fundos com posições em ações IP Value Hedge (-7,05%), GBV Aconcágua (-5,43%) e SPX Falcon (-3,76%). Foi feito um único ajuste na carteira no mês, com o aumento da exposição no multimercado macro Itaú Hedge Plus aproveitando uma janela de reabertura do fundo.
O cenário global segue desafiador, com várias questões recentes (escassez de mão de obra nos Estados Unidos, conflito na Ucrânia, lockdowns na China, entre outros) adicionando pressões inflacionárias em um ambiente com níveis de preços que já vinham em patamares elevados. A perspectiva de aumento de juros em diversos países desenvolvidos acima do que estava previsto anteriormente tem efeito direto na precificação de ativos de risco, lembrando que esses países conviveram por um período longo com taxas de juros muito próximas de zero, ou até negativas. No Brasil, onde o ciclo de alta de juros já parece estar muito próximo do final, ainda permanecem as incertezas com relação às eleições, apesar de que a situação econômica tem vindo melhor do que o previsto. Acreditamos que o desempenho favorável do Vokin Everest nestes primeiros meses do ano mostra não só os benefícios de uma carteira diversificada, mas também a dinâmica favorável dos fundos multimercados em buscar retornos positivos independentemente do cenário.
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